Londrina

Pesquisa: 88,8% dos londrinenses são a favor da instalação de radares

19 nov 2015 às 07:49

Praticamente nove em cada dez londrinenses (88,8%) são a favor da instalação de radares para coibir alta velocidade e disciplinar motoristas nas ruas da cidade. Os dados são da pesquisa do Instituto Multicultural divulgada pelo grupo Folha de Londrina e pela rádio Paiquerê AM nesta quinta-feira (19).

Apenas 9,2% dos entrevistados se manifestaram contrários aos equipamentos, enquanto outros 2% não souberam responder.


A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) planejava para o início de 2016 a instalação de 18 radares fixos em pontos estratégicos da cidade como as avenidas Dez de Dezembro, Tiradentes, JK e Santos Dumont. No final de outubro, no entanto, a concorrência foi suspensa depois que cinco empresas questionaram o edital. O valor máximo da licitação era de R$ 2,2 milhões por ano.


Volta dos quiosques
O Instituto Multicultural também ouviu os londrinenses a respeito da volta dos quiosques ao calçadão central. Dos 560 entrevistados, 71,2% são a favor do retorno dos espaços comerciais, enquanto 23% se posicionaram de forma contrária e 5,8% não souberam responder.


A previsão inicial do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (Ippul) era ter 12 quiosques instalados no calçadão, mas o número caiu para três após reunião do órgão com representantes da Associação Comercial e Industrial de Londrina (ACIL). Não estão descartados mais quiosques em um segundo momento.


Dois deles (um café e uma floricultura) serão construídos entre as ruas Pernambuco e Rio de Janeiro, e o terceiro (um café com banca de jornal e revistas) deverá ser implantado no final do calçadão, perto da rua Minas Gerais.


A licitação para contratar os administradores dos quiosques será feita pela CMTU, mas ainda não há informações sobre quando o edital será lançado, assim como os valores de cada espaço.


Pontos positivos e negativos
Questionados sobre o que de pior e melhor aconteceu em Londrina em 2015, o fato mais lembrado de forma positiva foi a atuação do Ministério Público e do Gaeco na cidade, com 43,8%. O ano ficou marcado pelas operações Publicano, que prendeu mais de 120 pessoas ligadas a um esquema de corrupção na Receita Estadual, e a investigação sobre exploração sexual de menores que envolveu empresários, advogados, auditores fiscais e pessoas com cargo no governo do estado.


A campanha do Londrina Esporte Clube na Série C, com o acesso à segunda divisão do Brasileiro e a disputa do título (sábado, contra o Vila Nova), foi o segundo fato positivo mais lembrado, com 25,8%, seguido da estabilidade política com 15,4%.

Já entre os pontos negativos o mais citado foi a greve dos professores da rede estadual, com 30,4%, seguido das denúncias de corrupção na Receita (24,6%), a falta de apoio do governo estadual (22,3%) e a rebelião na PEL II (21,5%).


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