Se depender do consórcio responsável pela reconstrução do Terminal Acapulco e da duplicação da marginal da PR-445, na zona sul de Londrina, as obras vão demorar ainda mais do que o previsto para ficarem prontas. A menos de 20 dias para a entrega, as empresas pediram dois meses extras, ou seja, abril. Seria o quarto adiamento em relação ao prazo inicial previsto no contrato.
Os trabalhos começaram em agosto de 2022, com promessa de finalização em julho, o que inclusive consta na placa instalada em frente ao terminal pela prefeitura. No entanto, após solicitação das empreiteiras e aval do município, houve aditivo de tempo para outubro, dezembro e, por último, fevereiro.
No documento encaminhado ao poder público londrinense, que a FOLHA teve acesso, o sócio administrador da empreiteira que lidera a construção lista 18 fatores que teriam contribuído para o atraso. Parte do que consta no ofício já havia sido usada de justificativa nas prorrogações anteriores. O excesso de chuva, por exemplo, é citado três vezes.
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Outro argumento é a alteração ou execução de projetos, como de sinalização viária, de pavimentação asfáltica e acessibilidade. "No trecho de pavimentação asfáltica da rotatória da avenida Dez de dezembro foi realizada alteração do projeto. Este projeto completo com cotas e medidas foi entregue em mãos no dia 13/12/2024, para somente a partir desta data podermos iniciar a marcação dos serviços. Portanto, em função do atraso na definição do projeto neste trecho da obra, será necessário mais prazo para concluirmos o serviço”, destacou.
O engenheiro civil também aponta a dificuldade em conseguir CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quente) com os fornecedores entre dezembro e o início deste mês.
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