Familiares de Gisele Boletti, morta tentando proteger a filha em um acidente de trânsito no início da semana, estiveram na manhã desta quinta-feira (14) na Delegacia de Trânsito pedindo agilização na abertura do inquérito para investigar as causas e os culpados pelo acidente.
O choque entre uma Kombi da Prefeitura de Centenário do Sul e uma camionete D-20, na esquina das ruas Mossoró com Paraíba (Região Central de Londrina) fez com que a Kombi avançasse sobre a calçada esmagando Gisele Boleti e a filha de três anos contra um muro.
Segundo testemunhas, a mulher se jogou sobre a criança e evitou que o veículo atingisse a filha com maior violência.
Mesmo assim, a menina teve parte do antebraço direito amputado. Gisele faleceu enquanto era submetida a uma cirurgia na bacia.
Segundo informações da Polícia Militar, a camionete conduzida por Anísio Favoretto, 50 anos, chocou-se com a Kombi dirigida por José Pereira da Cruz, 36 anos. Desgovernada, a Kombi subiu a calçada e atingiu Gisele e a filha de três anos. O veículo esmagou a jovem contra um muro, que ainda tentou proteger a menina, se jogando sobre ela.
Além da filha de três, Gisele deixou um bebê de apenas três meses. A polícia tem 30 dias para concluir as investigações, podendo prorrogar o prazo. O motorista pode ser condenado por homicídio culposo (sem intenção). A pena prevista para este tipo de crime é de 1 a 3 anos de prisão.