O papa Francisco lamentou no domingo (27) a morte do cardeal Geraldo Majella Agnelo, ex-presidente da CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil).
O arcebispo emérito de São Salvador da Bahia faleceu no último sábado (26), aos 89 anos, em Londrina.
"Tendo recebido com profundo pesar a notícia do falecimento do eminentíssimo cardeal Geraldo Majella Agnelo, quero assegurar-lhe dos sufrágios que elevo ao altíssimo pelo eterno descanso do venerável prelado", afirma um telegrama enviado pelo Papa ao atual arcebispo de Salvador, cardeal Sérgio da Rocha.
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"Minhas preces são também de gratidão a Deus pelos longos anos de seu dedicado serviço à Santa Mãe Igreja, sempre pautado pelo zelo apostólico, nas diversas missões que lhe foram confiadas. Como penhor de consolação e de esperança na vida eterna, envio a Vossa Eminência e a todos os que se unem em oração pelo eterno descanso de dom Geraldo Majella a bênção apostólica", diz Francisco.
O cardeal brasileiro sofreu um AVC (acidente vascular cerebral) em dezembro de 2022 e, desde então, o estado de saúde dele vinha se agravando.
Nascido em 19 de outubro de 1933, em Juiz de Fora (MG), dom Geraldo foi bispo de Toledo (Oeste), arcebispo de Londrina, arcebispo primaz do Brasil e arcebispo de São Salvador da Bahia.
Na CNBB, ocupou diversos cargos entre 1983 e 1999, assumindo a presidência da entidade entre 2003 e 2007.
Também integrou o Pontifício Conselho para a Pastoral dos Migrantes e a Pontifícia Comissão para os Bens Culturais da Igreja, no Vaticano, e participou de dois conclaves: o de 2005, que elegeu Bento XVI, e o de 2013, que escolheu Francisco.