Londrina

Pane em transformador paralisa produção da Usina de Asfalto da Prefeitura de Londrina

04 abr 2022 às 17:36

A Usina de Asfalto, de propriedade da Prefeitura de Londrina, não está produzindo massa asfáltica para o recape de ruas e operação tapa-buracos desde a semana passada, quando começou a vazar óleo do transformador de energia e os funcionários acharam melhor desligar a rede para evitar até uma explosão. 


De acordo com documento da Gerência de Pavimentação da Secretaria de Obras que a FOLHA teve acesso, "foi verificada a existência de diversos ninhos de pássaros no transformador, e ao tentar fazer a retirada, observou-se que o vazamento aumentou consideravelmente, colocando em risco o funcionamento do aparelho".


Em nota, o Núcleo de Comunicação da prefeitura informou "que o conserto já está sendo providenciado e a expectativa é retornar na próxima semana a produção de asfalto e o tapa-buracos". A assessoria também esclareceu que a massa feita até a última terça-feira (29), data da pane, foi fornecida para as equipes atenderem o cronograma previsto.  


A usina funciona em uma antiga pedreira do DER (Departamento de Estradas de Rodagem) próximo ao conjunto Jamile Dequech, zona sul, e virou realidade em 2010 na gestão de Barbosa Neto (PDT). A mudança para uma área longe da zona urbana atendeu um pedido do Ministério Público. Antes, o asfalto era produzido na antiga Pavilon, que operou por décadas na avenida Guilherme de Almeida, também na zona sul. 


Reparo


A prefeitura abriu processo para comprar um novo transformador e assim evitar novas interrupções. O secretário de Obras, João Verçosa, pediu que a aquisição seja por dispensa de licitação. Segundo ele, a solicitação é válida e baseada na própria legislação quando "é caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas". 


O investimento deve ser pouco mais de R$ 30 mil. A administração municipal fez, até o momento, quatro orçamentos com empresas de Londrina, Arapongas (Região Metropolitana de Londrina) e Maringá (Noroeste). Apenas um levantamento indicou o preço pretendido pelo poder público. As outras pesquisas apontaram valores que variam entre R$ 42 mil e R$ 51 mil. 


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