Londrina

Padre de Londrina vai fazer curso de aperfeiçoamento para exorcismo em Roma

29 jul 2023 às 12:30

Prestes a completar 15 anos de sacerdócio, padre Edivan Pedro dos Santos se prepara para outro momento importante da vida religiosa neste ano. Em setembro, o pároco do Santuário Santa Rita de Cássia, na zona leste de Londrina, irá participar de um curso de aperfeiçoamento para o exorcismo, em Roma, na Itália. 


A formação de uma semana será ministrada pela Associação Internacional dos Exorcistas, fundada em 1994 e reconhecida pela Igreja Católica.


Padre Edivan é – há três anos - um dos três sacerdotes da Arquidiocese de Londrina que exercem o ministério do exorcismo. “O ministério pertence ao arcebispo, que nomeia, por meio de decreto, padres para exercerem este ministério em nome dele. É por tempo determinado”, explica. “O exorcismo não é um sacramento (como o batismo e a eucaristia), mas uma paraliturgia”, acrescenta.


Natural de Ibiporã (Região Metropolitana de Londrina), iniciou os estudos para se tornar padre no Pime (Pontifício Instituto das Missões Exteriores), indo para a arquidiocese posteriormente. Foi vigário no Santuário de Nossa Senhora Aparecida, na Vila Nova (centro), reitor do Seminário Propedêutico, pároco da paróquia Nossa Senhora da Paz, em Londrina, assessor da Pastoral Carcerária e da Pastoral Social. Há cinco anos está no santuário dedicado à santa das causas impossíveis, além de ser assessor do núcleo de Novas Comunidades e diretor espiritual de três comunidades.


O padre conta que o interesse pelo exorcismo surgiu após demandas aparecerem nas igrejas onde atuou. Foi quando fez um curso ofertado pela associação no Brasil. “O mal não é uma ideia. O mal está personificado nas ações do demônio”, comenta. 


De acordo com Igreja Católica, o demônio – que também é chamado de satanás - é um anjo que se rebelou contra Deus e foi lançado abaixo da terra. “A ação dele é permitida por Deus, mas ele não é maior e nem igual a Deus. Ele não sabe o que penso e nem o que quero”, explica.


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:


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