O padre Marco Túlio Simonini, detido em flagrante no dia 6 de novembro acusado de estupro de vulnerável, ainda aguarda decisão judicial como preso provisório na Penitenciária Estadual de Londrina (PEL).
No dia 8 de novembro, ele foi transferido do 2º Distrito para PEL 2, onde permanece em uma cela separada devido ao curso superior. Se condenado, o padre deve cumprir pena de oito a quinze anos de reclusão.
Segundo a chefe da Delegacia da Mulher, Elaine Aparecido Ribeiro, o inquérito foi concluído 10 dias após a prisão do padre no Thermas de Londrina, onde ele abusou de uma menina de 7 anos. A delegada lembrou que Simonini ainda tentou molestar outra criança, que alertou a família.
"O inquérito foi finalizado, faltando apenas o relatório psicológico das crianças afetadas", informou. Depois do flagrante, sócios e parentes das vítimas agrediram o padre, mas foram contidos após a chegada dos policiais.
Simonini era padre do Clero Diocesano da Arquidiocese de Londrina e morava no Seminário Paulo VI desde 2010. Ele estava afastado do ministério sacerdotal por problemas de saúde.