Londrina

Orgãos ambientais e HV da UniFil recolhem filhote que morreu em queimada perto do Arthur Thomas

26 set 2024 às 18:39

Um filhote de cachorro do mato que morreu em queimada na vegetação próxima ao Parque Arthur Thomas, nesta quarta-feira (25), foi recolhido por equipes do HV (Hospital Veterinário) da UniFil, Sema (Secretaria Municipal do Ambiente) e IAT (Instituto Água e Terra). 


Os focos de incêndio foram identificados à tarde e logo começou o trabalho de controle. O local atingido fica na Rua Salvadora Sanches Canalis, ao lado do Residencial José Almeida.


Na manhã desta quinta-feira (26), após o fogo ter sido controlado, as equipes foram vistoriar o local em busca de animais ferido e já encontraram o filhote de cachorro do mato sem vida. "A temperatura dele estava em 42 graus, uma tristeza", relata a média veterinária Daniele Martina, coordenadora do HV. 


Além do filhote, a médica veterinária conta que as equipes ainda presenciaram uma fêmea de cachorro do mato com dois filhotes presos em sua boca fugindo para um lugar seguro e vários ninhos de aves e tocas de outros bichos destruídas. 


Ela alerta sobre os perigos para a fauna com os casos de queimadas que atingem muitos lugares na zona rural e agora também chegam à área urbana de Londrina e outros municípios da região. “O risco é grande para os humanos, temos que ficar atentos. Mas os animais também sofrem muito e em grande parte das situações não conseguem fugir dos incêndios. Certamente já perdemos diversas espécies”, afirmam profissionais da Sema, IAT e HV da UniFil que atuaram na área perto do Parque Arthur Thomas.


As recomendações de alerta às pessoas é sempe informar imediatamente o Corpo de Bombeiros e órgãos ambientais ao verificar focos de queimada, além de denunciar incêndios criminosos e não jogar bitucas acesar de cigarro, produtos inflamáveis e outros intens que possam causar combustão e fogo na rua ou em áreas verdes. 


“A vida das pessoas está em primeiro lugar, mas temos obrigação também de proteger a fauna. O Hospital Veterinário da UniFil está de prontidão para acolher animais”, reforça a coordenadora Daniela Martina.


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