A Prefeitura de Londrina estuda a possibilidade de retirar a barragem que separa os lagos Igapó 1 e 2. A sugestão foi apresentada pela Organização Não-Governamental (ONG) Patrulha da Águas, que considera desnecessária a divisão. A união dos lagos, de acordo com o presidente da ONG, João Batista Moreira Souza, permitiria a passagem de algumas espécies de peixes, melhoraria a qualidade da água nos dois lagos e facilitaria a prática de esportes como a canoagem.
O secretário de Obras e vice-prefeito, Luiz Carlos Bracarense, achou interessante a proposta, mas disse que a decisão dependeria de um levantamento da topografia dos lagos.
Bracarense informou ainda que a prefeitura está acatando as orientações do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no resgate dos moluscos. Ele entende que não existe o risco de autuação por crime ambiental. A informação foi confirmada pela chefia do Ibama.
No fim da tarde de hoje (04/06), com o rebaixamento do Igapó 2, foi detectado um veio de água brotando semelhante a uma nascente, o que chamou a atenção da Patrulha das Águas. A ONG suspeita que haja um vazamento em uma tubulação da Sanepar que está submersa por aproximadamente dois metros de lama.
"Não pode ser uma mina, está muito longe da margem. Tem todas as características de vazamento, o que pode ser perigoso para a saúde pública quando a água passa em baixa pressão", comentou João Batista, que vê risco de contaminação com substâncias tóxicas da água que é captada no Ribeirão Cafezal e tratada na estação da avenida Juscelino Kubistchek, área central.
* Leia mais em reportagem de Célia Guerra e Lúcio Flávio Moura na Folha de Londrina/Folha do Paraná desta terça-feira