O Instituto Não Me Esqueças, de Londrina, está lançando o quarto volume da coletânea PlenaMente – A vida com a doença de Alzheimer, composta por cadernos educativos, acompanhados de cadernos de atividades cognitivas, para apoiar pessoas com diagnóstico de Alzheimer e seus familiares.
Os exemplares impressos são destinados ao público atendido pela associação, mas qualquer pessoa interessada pode acessar e baixar gratuitamente todo o material no site da entidade (naomeesquecas.org.br/plenamente/).
A coletânea é uma criação colaborativa entre pessoas que vivem com Alzheimer, familiares cuidadores, profissionais de saúde, além de voluntárias e voluntários da ONG. O projeto é financiado pela farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk e tem o apoio da Febraz – Federação Brasileira das Associações de Alzheimer.
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Partindo do princípio de que ninguém compreende a vivência do Alzheimer melhor do que aqueles diretamente envolvidos — tanto os diagnosticados quanto seus cuidadores —, a coletânea oferece uma perspectiva íntima e educativa das experiências de três famílias que convivem com o Alzheimer, combinadas aos mais recentes achados de pesquisas e estudos avançados no campo das demências.
A narrativa sensível mostra que diante da complexidade da condição é preciso desenvolver estratégias adaptadas às necessidades de cuidado de cada caso.
QUESTÕES PRÁTICAS
A realidade das famílias retratadas permite abordar diferentes contextos e orientar sobre questões práticas que surgem em todas as fases da jornada do Alzheimer.
Começando pelo diagnóstico e as perguntas na hora da consulta médica; os direitos da pessoa que vive com demência; os remédios disponíveis na rede pública de saúde; a sobrecarga emocional e suas consequências para quem cuida; o processo de curatela ou como se posicionar contra o estigma associado à doença, entre outros temas importantes.
O caderno educativo nº 4, que acaba de ser publicado, ajuda na reflexão sobre optar por uma instituição de longa permanência e a necessidade de uma rede de apoio.
Trata também de como se comunicar e gerar bem-estar para a pessoa que vive o estágio mais avançado da doença, além de práticas que ajudam a pessoa em estágio leve e moderado a continuar fazendo o que gosta, com o máximo de autonomia, pelo maior tempo possível.
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA: