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O governador Beto Richa assinou nesta quarta-feira (21) o edital de licitação para as obras de reconstrução do Teatro Ouro Verde, durante cerimônia que reuniu diversas autoridades paranaenses no Salão Nobre do Palácio Iguaçu, em Curitiba. O edital que será publicado ainda esta semana no Diário Oficial do Estado, abre a possibilidade de empresas construtoras de todo o País apresentar propostas para a reconstrução do prédio, atingido por incêndio em fevereiro de 2012.
O edital prevê concorrência por preço global, com valor total de R$ 14.061 milhões, para área construída de 2,92 mil metros quadrados. A legislação exige que o edital seja publicado por um período de 45 dias. A expectativa é que no início de dezembro a UEL e o governo assinem oficialmente a autorização para o início das obras. O prazo previsto em edital para a execução da obra é de 18 meses.
As fotos do projeto em 3D do novo Cine Teatro Ouro Verde foram apresentadas durante a solenidade.
Divulgação/UEL
A reitora Nádina Moreno afirmou que a licitação para a reconstrução do Ouro Verde representa uma vitória coletiva, de toda a comunidade, que acabou abalada e prejudicada pela ausência do teatro. "Estamos realmente abrindo as cortinas para um novo espetáculo, que é a reconstrução do nosso teatro", afirmou.
Nádina agradeceu também a conduta profissional dos técnicos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), que trabalharam em tempo recorde.
Divulgação/UEL
Histórico
O Cine Ouro Verde, construído em 1952 e tombado pelo Governo do Estado em 1998, foi projetado pelo arquiteto Villanova Artigas por iniciativa de três pioneiros de Londrina: Celso Garcia Cid, Jordão Santoro e o Ângelo Pesarini.
O prédio foi adquirido pela UEL em 1978, com recursos do Governo do Estado e do Ministério da Educação. Deste então, o nome oficial do espaço é Cine Teatro Universitário Ouro Verde. Após a reforma, o palco do Cine Teatro passou a ter 120 metros quadrados, dimensão que o colocava entre os mais importantes do país, e capacidade para 853 pessoas sentadas.
Divulgação/UEL