Durante transmissão ao vivo na noite deste domingo (11), o prefeito de Londrina, Marcelo Belinati, e o secretário municipal de Saúde Felippe Machado apresentaram os números do boletim confirmados nas últimas 24 horas e apresentaram que houve redução de 32,85% na média móvel de casos confirmados nos últimos 14 dias, de 281 para 188. Além disso, reafirmaram que os municípios não têm autonomia para fazer alterações no Plano de Imunização Nacional.
O R0, que mede a transmissão, está em 1, um dos menores índices do Estado. "Se sobe o R0 aqui, sobe na região. E se desce, acontece primeiro aqui e depois desce nos outros municípios da região.” "Estamos saindo da primeira onda, mas as UTIS ainda estão cheias”, declarou o prefeito.
Inclusive, Belinati falou sobre estar usando duas máscaras, após terem perguntado no chat. "Estou usando duas máscaras, porque o número de jovens internados em UTI superou o número de idosos em razão da nova variante. Os médicos falaram que os jovens que chegam lá não chegam a tempo à UTI, de tão grave que é essa variante e são jovens sem comorbidades”, destacou.
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Ordem da vacinação
De acordo com o prefeito, a ordem de vacinação foi definida pelo Governo Federal. "Se a prefeitura mudar essa ordem de vacinação, vocês vão ver aquilo que está passando na televisão todos os dias que são os fura-filas. Aí vai todo mundo ser processado. Quem aplicou e quem recebeu a dose. Temos que seguir a ordem adequada de vacinação", esclareceu.
Felippe Machado apresentou ainda como será a continuidade das vacinações por grupos prioritários. Ele explicou que o primeiro grupo foi composto por profissionais de saúde, o segundo grupo foi composto por idosos e as forças de segurança obtiveram o direito de serem vacinados também.
O terceiro grupo será composto por aqueles que possuem comorbidades e que tenham idades entre 18 e 59 anos. Mas não é qualquer doença. A comprovação da doença deve ser por meio de atestado médico, mas o padrão dele ainda não foi definido. Veja as comorbidades, conforme o Plano Nacional de Imunização do Ministério da Saúde:
- Diabetes
- Doenças Pulmonares Crônicas Graves (doença pulmonar obstrutiva crônica, fibrose cística, fibroses pulmonares, pneumoconioses, displasia broncopulmonar e asma grave (uso recorrente de corticoides sistêmicos, internação prévia por crise asmática)
- Hipertensão Arterial Resistente (HAR)
- Hipertensão Arterial Estágio 3 (pressão arterial sistólica maior ou igual que 180mmHg e/ou diastólica maior ou igual que 110mmHg, independente da presença de lesão em órgão-alvo ou comorbidade)
- Hipertensão Arterial Estágios 1 e 2 com Lesão de Órgão-Alvo e/ou Comorbidade (pressão arterial sistólica entre 140 e 179mmHg e diástolica entre 90 e 109mmHg)
- Insuficiência Cardíaca (IC)
- Cor-Pulmonale e Hipertensão Pulmonar
- Cardiopatia Hipertensiva
- Síndromes Coronarianas
- Valvopatias
- Miocardiopatias e Pericardiopatias
- Doença da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas Arteriovenosas
- Arritmias Cardíacas
- Cardiopatias Congênitas no Adulto
- Próteses Valvares e Dispositivos Cardíacos Implantados
- Doença Cerebrovascular
- Doença Renal Crônica
- Anemia Falciforme
- Obesidade Mórbida (IMC acima de 40)
- Imunossuprimidos
- Síndrome de Down
- Cirrose Hepática
O quarto grupo é composto pelas demais deficiências, trabalhadores do setor de transporte, pessoas em situação de rua, população privada de liberdade, trabalhadores da educação (professores e funcionários), profissionais de assistência social.
Até o momento, de acordo com o vacinômetro de Londrina, 86.460 doses (1ª dose) foram aplicadas e 22.026 da 2ª dose foram aplicadas. Os números foram computados até as 23h de 10 de abril.