O Ministério Público (MP) deve enviar na segunda-feira um requerimento ao reitor da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Jackson Proença Testa, para que seja fornecida a relação de pessoas que ocupam Cargos Comissionados (CC) e Funções Gratificadas (FG). O MP quer saber quantos e quais são, o quanto o custo deles representa no orçamento geral da instituição e se estão de acordo com a lei que criou o Plano de Cargos e Salários. A reitoria tem dez dias para responder.
A decisão do MP foi tomada hoje (25/05), em uma reunião entre os promotores Bruno Galatti, Solange Vicentin e Cláudio Esteves, e representantes do Sindicato dos Professores de Londrina (Sindiprol), Associação dos Docentes da UEL (Aduel) e Diretório Central dos Estudantes (DCE).
As entidades solicitaram a intervenção do MP contra uma suposta falta de transparência da administração da universidade. Segundo elas, há anos que os dirigentes vêm solicitando, formal e regularmente, informações sobre detalhamentos orçamentários da UEL que nunca foram respondidos pela administração.
De acordo com o presidente do Sindiprol, César Cagiano Santos, desde 1995 vem ocorrendo uma elevação nos valores da folha de pagamento - que teria passado dos R$ 3,5 milhões/mês para os atuais R$ 8 milhões/mês - sem que houvesse um aumento de pessoal ou reposições salariais.
Leia mais em reportagem de Telma Elorza na edição da Folha de Londrina/Folha do Paraná deste sábado