A Promotora da Vara da Infância e Juventude, Edina Maria de Paula, ingressou com uma ação civil pública contra a Prefeitura e o comando de greve visando a manutenção dos direitos da criança e do adolescente nas áreas da assistência social, creches e escolas.
Segundo a promotora, a situação está insustentável. Ela teria recebido denúncias de falta de fraldas descartáveis em uma creche e não recadastramento de crianças no Bolsa Família. Na ação, a promotora pede a contratação de funcionários temporários para garantir os serviços.
O promotor Paulo Tavares também deve protocolar ação semelhante para garantir o atendimento nos postos de saúde.
A greve dos servidores municipais de Londrina completa nesta quarta-feira (30) 24 dias. A reivindicação dos grevistas é de 21% de reajuste salarial referente as perdas acumuladas entre 2001, 2002 e 2004.
Confusão em Unidade de Saúde
O posto Imagawa/Cabo Frio, que estava fechado por determinação do comando de greve do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Londrina (Sindserv), teve suas portas abertas pelas mãos dos próprios moradores que aguardavam no local para serem atendidos.
De acordo com a coordenadora da Unidade, Fabiane de Freitas Gouveia, os funcionários chegaram no local de trabalho por volta das 7 horas e encontraram o cadeado do portão do estacionamento com cola, o que impediu a entrada dos servidores. Na porta da frente, cerca de 12 homens do sindicato impediam a entrada.
>>Leia mais na Folha de Londrina desta quinta-feira