A medida desagradou os ambulantes. Eles pediam maior prazo para deixar as calçadas do terminal urbano. Após a negativa, os vendedores se negaram a falar com a imprensa.
Por algumas horas, os ambulantes estiveram reunidos com a promotora de Defesa dos Portadores de Deficiência, Solange Vicentin. O Ministério Público quer saber quando a prefeitura dará continuidade as obras de acessibilidade do terminal. "Isso implica, evidentemente, que as pessoas deixem o local para readequação da calçada. Acidentes estão acontecendo e vitimando pessoas naquele local", disse ela. O MP cobra a retirada dos ambulantes desde 2007.
A CMTU está disponibilizando caminhões para a retirada e transporte dos carrinhos de lanches. "Se for necessário a gente vai ajudá-los. Ofereci ajuda da CMTU", disse Agnaldo Rosa, assessor executivo da Companhia (com rádio CBN).
Os ambulantes continuam em vigília nas calçadas do terminal urbano. O prazo para que eles deixassem o local expirou na última segunda-feira (7).