O anúncio da iminente mudança na gestão dos hospitais da Zona Norte (HZN) e da Zona Sul (HZS) para a Funeas (Fundação Estatal de Atenção em Saúde do Estado do Paraná) feito pelo secretário estadual de Saúde, Beto Preto, nessa terça-feira (31), já provocou reações em Londrina. Movimentos sindicais marcaram para o próximo sábado (4) manifestações em frente às duas unidades. Na sessão da Câmara Municipal, a vereadora Lenir de Assis (PT), presidente da Comissão de Seguridade Social na Casa, questionou possíveis efeitos das mudanças nos atendimentos pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Atualmente, a administração é feita pela Sesa (Secretaria da Saúde do Estado) e a expectativa é que em 60 dias seja concluída a transição, segundo o governo do Estado.
“Hoje, os hospitais atendem de porta aberta, conforme a demanda. Se passar a ser referenciado, dificulta o acesso da população à saúde”, comentou Lenir de Assis. Ser referência significa que o atendimento é realizado a partir de encaminhamento por outro serviço, por exemplo, uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Assim, segundo a vereadora, o paciente não poderá buscar atendimento diretamente nos hospitais. Tanto o HZN como o HZS integram a rede de saúde de Londrina e a prefeitura é que tem a gestão plena do SUS. “As mudanças não podem prejudicar o acesso da população aos serviços de saúde”, ressaltou a vereadora.
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