Em Londrina, a profissão de borracheiro nunca pareceu tão perigosa quanto nas últimas semanas. De um mês para cá, dois funcionários de borracharias da cidade morreram em explosões quando manipulavam pneus de caminhão. Na semana passada, um borracheiro de uma oficina nas imediações do parque Ney Braga (zona oeste) quebrou um dedo ao trocar o pneu de uma empilhadeira boatos dão conta que o borracheiro estaria morto se trabalhasse com um pneu de caminhão.
Os três casos chamam a atenção para as condições de trabalho da categoria. Por sua vez, os caminhoneiros, fregueses das borracharias, dizem que os acidentes decorrem da falta de segurança nestes locais. ''O pneu nunca estoura sozinho. O que solta é o friso que o prende, o aro, as rodas. O que acontece é que são raríssimas as borracharias em Londrina com equipamentos adequados. Existem chapas e travas que prendem o pneu e protegem o borracheiro. Apenas as grandes (borracharias) utilizam estes dispositivos'', afirma Carlos Roberto Dellarosa, presidente do Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens de Londrina e Região (Sindican).
Segundo ele, os pneus que chegam às mãos dos borracheiros também estão cada vez mais em pior estado, já que as estradas esburacadas trincam rodas e diminuem a vida útil dos frisos.
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