Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Inquérito instaurado

Moradores da Zona Norte protestam contra morte de seis pessoas em suposto confronto

Guilherme Marconi - Redação Bonde
16 fev 2024 às 17:26

Compartilhar notícia

- Divulgação
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade
Moradores do Novo Amparo e Felicidade, na zona norte de Londrina, fecharam parcialmente a Rodovia Carlos João Strass na noite de quinta-feira (15). Segurando cartazes com as frases "Parem de matar na favela" e "Chega de confronto forjado", os moradores prometeram mais protestos com pedidos de Justiça neste fim de semana em Londrina. 


A manifestação é liderada por parentes dos seis homens mortos em suposto confronto com a Polícia Militar no último dia 7 de fevereiro, na rua da Alegria, no bairro Felicidade. 


LEIA TAMBÉM:

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade

Após denúncia de "Tribunal do Crime", seis morrem em confronto com a PM em Londrina

Leia mais:

Imagem de destaque
Com 50 vagas

Funcart está com inscrições abertas para Curso Intensivo de Iniciação Teatral em Londrina

Imagem de destaque
Em manutenção

Rompimento de rede afeta abastecimento na região Leste de Londrina

Imagem de destaque
Máxima de 32°C

Quinta-feira será de tempo instável e com chuvas em Londrina e região

Imagem de destaque
Coro Cênico

Cena musical em Londrina: idosos são destaques no palco e na plateia


Segundo a PM, a situação ocorreu após a corporação receber denúncia de um "Tribunal do Crime" de determinada organização criminosa não informada. As equipes PMs se deslocaram para verificar a situação e, ao chegarem ao endereço, os homens apresentaram resistência, "sendo necessário fazer uso da força necessária e proporcional para conter a iminente e injusta agressão", conforme consta no boletim de ocorrência divulgado pela PM.  

Publicidade


Renata de Oliveira, irmã de um dos homens mortos, de 33 anos, contesta a versão policial e diz que ele foi morto enquanto estava dormindo. Ela classifica a ação como "desproporcional" e argumenta que o irmão ainda estaria com o pé quebrado. "Meu irmão não volta mais, mas queremos e acreditamos na Justiça. Ele nem da cama levantava, estava usando muleta e morreu dormindo. A ação foi uma verdadeira covardia."


Publicidade

Pai de João Victor, 28 anos, um dos mortos no confronto, o auxiliar de serviços gerais João Santos (foto) afirma que nunca houve tribunal do crime e defende a inocência do filho. "A ação foi feita por policiais despreparados. O meu menino trabalhava em um supermercado e foi entregar a compra para eles. Meu menino era inocente de tudo, deram coronhada na cabeça dele. Eu quero saber da Justiça, o caso não pode ficar impune. Só ouviram os policais e não ouviram a família até agora. Queremos que o Ministério Público entre em ação. Não existiu confronto, meu menino nunca relou numa arma", desabafou.


Durante o protesto de quinta-feira, os moradores gritaram palavras de ordem e pediram urgência no uso de câmeras nas fardas dos PM's do Paraná, ferramenta que ainda não é usada durante rondas e operações policiais militares no Estado. A despeito das recomendações do Ministério Público, a Sesp (Secretaria de Segurança Pública) ainda não institui oficialmente o aparato. 


Questionado sobre a investigação da ação policial, o major Élio Boing, comandante do 30º Batalhão da Polícia Militar, informou que foi instaurado inquérito na Justiça Militar. "O caso está com um oficial encarregado e dentro do prazo de 40 dias será finalizado. Após esse período, o documento será remetido para análise do Ministério Público", respondeu.


Imagem
Jovem morre em confronto armado com a Polícia Militar na Zona Norte de Londrina
Um jovem de 26 anos morreu em um confronto armado com a PMPR (Polícia Militar do Paraná) em um fundo de vale no Jardim Maria Celina, na Zona Norte de Londrina, na tarde desta terça-feira (13).
Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo