Londrina

Moradores da zona norte pedem recapeamento de ruas

11 jun 2003 às 18:55

A rua Vergílio Perin, no Conjunto Aquiles Stenghel (zona norte de Londrina), recebeu uma visita mais do que ilustre no dia 24 de maio: a do ministro da Saúde, Humberto Costa.

No local, ele inaugurou a Unidade Básica de Saúde (UBS) Professora Maria Anideje Guimarães, o mais novo e um dos mais bem equipados de Londrina. E viu, em torno do posto, uma nova camada asfáltica aplicada sobre a rua.


O fato tornou-se motivo de alegria para os moradores da via. Maria de Lourdes Gonçalves, 53 anos, mora ali desde o início do conjunto, e não lembra de uma visita tão ilustre. Só que ela foi surpreendida com a suspensão dos trabalhos de recapeamento, logo depois de inaugurada a UBS.


''Nunca esteve tão ruim, não só aqui na baixada como lá no começo da rua, vindo da Saul Elkind'', disse Maria de Lourdes, sem entender ainda o motivo da não continuidade nos trabalhos.


Cerca de 500 metros do posto de saúde, rua abaixo, é visível o fim da renovada camada de pavimentação e o início do piso irregular. ''Quando chove, as pedras que seguravam o asfalto se soltam, a água corre pelas falhas como se tivesse veios, e forma poças'', diz a dona de casa Izabel Cristina de Souza Scarpelini, 38 anos.


Segundo ela, a construção virou ponto de parada para andarilhos. A reportagem entrou na residência abandonada e encontrou no local garrafas de aguardentes e rótulos de benzina espalhados no local.


O diretor do setor de pavimentação da secretaria municipal de Obras, Fernando Fara, explicou que o recapeamento nas proximidades da UBS atendeu a uma emergência. Ele acrescentou que existe um projeto para asfaltamento em vários pontos da cidade e que esperam a conclusão de um processo licitatório para compra de materiais para dar sequência ao projeto, inclusive no Aquiles.

A secretária de Ação Social, Maria Luiza Rizotti, declarou que não tinha conhecimento da existência de um mocó no bairro. Ela completou que os moradores devem entrar em contato com o Programa Sinal Verde, através do telefone 9991-4568, para denunciar esse tipo de situação. ''Dependemos de denúncias, pois fica difícil identificar todos casos'', concluiu.


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