Pelo menos mil famílias de baixa renda que moram em assentamentos e invasões de Londrina estão sendo acusadas de furto de energia por utilizarem ligações clandestinas para ter luz em suas moradias. A Polícia Civil abriu inquérito policial para identificar os responsáveis pelos chamados ""rabichos"".
Uma reunião hoje (02/05) com representantes da Companhia Paranaense de Energia (Copel), Companhia de Habitação de Londrina (Cohab), Secretaria de Ação Social, Polícia Civil e Promotoria de Defesa dos Direitos Constitucionais determinou um prazo entre 30 e 60 dias para que a situação seja resolvida.
Neste período, a Copel se compromete em não desligar os ""gatos"" ou ""rabichos"", enquanto o Ministério Público vai atuar junto à prefeitura para regularização ou desocupação das invasões e ocupações não autorizadas.
Segundo o superintendente regional da Copel em Londrina, Elsson Marcos Spigolon, existem cerca de 10 pontos de fraude na cidade. Em alguns casos, como na invasão do Jardim Monte Cristo, o número de ligações clandestinas chega a 600. Outras 400 estão distribuídas no jardim União da Vitória (185 casos), ao lado do Jardim Maracanã (30), na Favela Quati (23), no fundo de vale do Conjunto Aquiles Stenghel (50), entre os conjuntos João Paz e Farid Libos (45); e em um terreno em frente à garagem da empresa de Transportes Intermunicipais de Londrina (TIL).
* Leia mais em reportagem de Telma Elorza na edição da Folha de Londrina/Folha do Paraná desta quinta-feira