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Ela não morreu!

Lucimara Diniz: 'mais uma vez, sou vítima de notícia falsa'

Rodolfo Salloum - Estagiário*
09 out 2019 às 16:30
- Isabela Fleischmann/Grupo Folha
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Uma fake news tomou conta de Londrina nesta quarta-feira (9). O texto que circulou pelas redes sociais tratava da morte da icônica figura londrinense Lucimara Diniz, que há mais de 20 anos fica em um carrinho em frente ao Banco do Brasil, no Calçadão, onde muitas pessoas fazem doações espontâneas para a pequena mulher.

A reportagem do Bonde foi a campo apurar os fatos e encontrou Lucimara viva, no seu ponto diário, comendo um biscoito, com um olhar triste que é característico seu. Olhar que talvez seja assim por conta das tantas maldades e boatarias que fazem com o seu nome, por seus problemas pessoais e de vida.

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Quando a equipe chegou até ela contando a respeito da nova notícia falsa, ela comentou: "mais uma!”.

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"Estou bem, estou viva, não sei por quanto tempo”, comentou.

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Essa não é a primeira vez que ela é vítima de notícias falsas. Em 2017, uma foto circulou no Facebook em que uma mulher parecida com ela estava em uma boia no mar, acompanhada de um rapaz jovem, de corpo atlético.


A foto foi o assunto mais comentado daquela semana, e o ódio das pessoas nos comentários ficaram explicito.

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Relembre o caso: Postagem gera comentários preconceituosos contra Lucimara Diniz


Outros deficientes no centro

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Enquanto a reportagem se deslocava para apurar o caso Lucimara, encontrou Ericson Davi, de 32 anos, que diariamente fica na marquise do edifício Julio Fuganti, recebendo doações de populares que passam pelo local.


Rodolfo Salloum/Grupo Folha
Rodolfo Salloum/Grupo Folha


Davi, que é paulista de nascimento, chegou a Londrina em 1995 com a mãe e o padrasto. Há pouco mais de cinco anos, passa o dia na frente do edifício, vendo o movimento e recebendo ajuda. Porém, ele tem um diferencial: uma máquina de cartão, com a qual as pessoas podem ajudar até mesmo quando estão sem dinheiro em espécie.

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A utilização de uma máquina de cartão surgiu após muitas pessoas dizerem para ele que não faziam a contribuição por não terem dinheiro. Davi comenta que recebe em média três contribuições diárias de transeuntes pelo cartão.


Assim como Lucimara, Davi é deficiente. Ele contou que nasceu com um tumor na coluna, o que impossibilita sua locomoção sem a cadeira de rodas. Os médicos disseram a sua mãe que ele viveria no máximo 12 anos - no entanto, como ele mesmo disse, um "milagre” aconteceu.


Hoje ele vive com a família na zona norte da cidade, onde conta com o suporte familiar para atender suas limitações.

*Sob supervisão de Larissa Ayumi Sato.


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