Tradição para muitas famílias, o almoço da Sexta-Feira Santa ou do Domingo de Páscoa pede por um peixe assado ou frito. Por isso, apesar do movimento modesto, algumas pessoas já aproveitaram para garantir a proteína na Feira do Peixe Vivo no final da manhã desta quarta-feira (27).
Neste ano, a feira reúne três piscicultores na Praça Tomi Nakagawa, no centro de Londrina, entre os dias 27 e 29 de março. No total, a expectativa é de que mais de nove toneladas de peixe sejam comercializadas durante a feira.
Gerente de Comercialização da SMAA (Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento), Juliana Lusardi detalha que a feira já está em sua 30ª edição e ainda mantém a tradição de trazer peixes frescos e de qualidade para que as pessoas possam aproveitar para levar para casa o almoço da Sexta-Feira Santa.
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Além disso, ela reforça que o evento consegue incentivar a aproximar os pequenos produtores do consumidores. “São produtos de qualidade a um valor acessível”, aponta. Na Feira do Peixe Vivo, os preços variam de R$ 20 a R$ 45, dependendo do tipo do tipo e do tamanho do peixe.
Há 24 anos participando da feira, Luzia Moreira, 70, conta que todos os anos ela e a família separam algumas toneladas de peixe para vender durante a feira.
Em anos anteriores, ela admite que já chegou a vender mais de quatro toneladas; para este ano, a expectativa está entre duas e três toneladas, já que está com apenas dois tipos de peixe disponíveis: a tilápia e o pacu.
Dentre os mais pedidos pelos clientes, a tilápia sai na frente, já que é um peixe versátil e muito saboroso. Segundo ela, a tilápia pode ser feita tanto frita quanto assada, sendo a versatilidade um ponto que conquista o paladar.
Apesar de vender bem também, por ser um pouco mais caro e um peixe que é feito mais assado, o pacu fica em segundo lugar. “Tem gente que leva 10, 15 ou até 20 quilos, já aproveita, mas a maioria compra um ou dois peixes na faixa de três a cinco quilos”, detalha.
Moreira pontua que o brasileiro ainda consome pouco peixe, ficando mais a cargo de datas específicas, como a Semana Santa. “A gente deveria comer [peixe] de duas a três vezes por semana porque o peixe é vida, é saúde”, afirma, completando que a carne do peixe, por ser branca, é muito saudável.
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA: