Neste domingo (1°), o CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente) realiza, das 8h às 17h, a eleição de novos membros que irão compor o Conselho Tutelar.
Ao todo, 42 candidatos estão concorrendo a 25 vagas de conselheiros titulares. Para a votação, as urnas eletrônicas estarão distribuídas em cerca de 70 pontos da cidade, incluindo escolas municipais, colégios, universidades e outros espaços.
Após as eleições, os membros eleitos serão distribuídos entre as cinco sedes do Conselho Tutelar, localizadas nas regiões Norte, Centro, Sul, Oeste e Leste/Rural. Cada sede terá cinco conselheiros à disposição e os candidatos que não forem eleitos serão designados como suplentes.
A posse dos conselheiros eleitos está prevista para 10 de janeiro do próximo ano, com mandato de 2024 a 2028.
Para participar das eleições, os eleitores registrados em Londrina, maiores de 16 anos e com a situação eleitoral regular devem comparecer no local de votação, munidos do título de eleitor e do documento de identidade original com foto ou do aplicativo E-título, disponibilizado pela Justiça Eleitoral.
O endereço dos locais de votação e a lista de candidatos ao cargo estão disponíveis no Portal da Prefeitura de Londrina, na página Eleições Conselho Tutelar 2023.
Na cabine de votação, é necessário conferir o número de três dígitos do candidato, à direita de seu nome na relação de inscritos, pois ele deverá ser digitado na urna eletrônica. E o resultado da eleição deve ser divulgado na noite de domingo (1°).
As eleições para o Conselho Tutelar são facultativas, contudo, a participação da população é importante para definir quem serão os responsáveis por garantir os direitos, respeito e proteção às crianças e adolescentes da cidade.
Para a secretária municipal de Assistência Social, Jacqueline Marçal Micali, é muito importante a população se conscientizar sobre o voto para conselheiro tutelar, pois durante seus mandatos, os escolhidos irão trabalhar na defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes de todas as classes sociais que, por inúmeros fatores, sofrem com a violação dos seus direitos.
“É importante a população saber quem são essas pessoas, ter um voto consciente e, depois, acompanhar o mandato dessa pessoa eleita para um serviço extremamente importante para a sociedade”, frisou.
A presidente do CMDCA, Magali Batista de Almeida, reforçou a orientação de que os eleitores confiram a lista candidatos para fazer a melhor escolha.
“É essencial que, para eleger um conselheiro tutelar, as pessoas possam realmente conhecer as pessoas que estão se candidatando. É importante analisar e avaliar o quanto ele tem conhecimento do conceito do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e, também, avaliar qual é o trabalho dele dentro da perspectiva de amparo e direitos das crianças e adolescentes”, ressaltou.