Londrina

Londrina: sem contrato, entidades ameaçam paralisação

06 jun 2012 às 16:47

O Centro Ocupacional de Londrina, Associação Flávia Cristina, ILECE, APAE, APSDOWN, ILITC e Associação Shekiná estiveram presentes na sessão da Câmara na tarde desta quarta-feira (6) para relatar os problemas para firmar contrato com a prefeitura.

Segundo a representantes das entidades, Helena Veronesi, desde 2009 as associações que atendem deficientes físicos em Londrina tentam firmar contrato com a prefeitura. Atualmente, três mil pessoas, em média são atendidas entre crianças, adultos e idosos.


De acordo com Helena, anteriormente, o repasse de R$ 230 mil era divido entre entidades, mas foi cortado.


Com o apoio do MP, as negociações duraram aproximadamente um ano com previsão de assinatura do contrato em setembro de 2010.


Após inúmeros adiamentos, o Município prometeu que o convênio seria firmado nesta quarta-feira (6). " Foi exigido uma montanha de documentos e mais de uma vez a assinatura foi prorrogada", desabafou a representante.


Ela ressaltou que sem o serviço as pessoas eram atendidas em postos de saúde e enfrentavam filas. "Já nas entidades, o atendimento é na hora, com qualidade, e a família ainda recebe a assistência de profissionais", comparou.


"Nós estamos pedindo ajuda e socorro porque não sabemos por quanto tempo podemos resistir. Entregar essas pessoas para o Município, é a última coisa que queremos fazer", apelou.


Assinatura entre 25 e 29


O secretário Municipal de Saúde, Edson de Souza, informou que o convênio deve ser firmado no final do mês. "Infelizmente gostaríamos de estar assinando o contrato nesta semana, mas será firmado entre 25 e 29. No entendimento da Procuradoria será necessário chamamento público", informou.


"Todo o processo é novo para a própria prefeitura. Por isso, houve dificuldades em elaborar o contrato nos moldes que está sendo firmado agora", justificou.

A representante das entidades ameaçou um protesto nas ruas, caso alguma instituição não esteja presente no chamamento público para a entrada de novas entidades. "Chegamos aqui hoje e saímos mais uma vez sem contrato. Depois não sei o que vai acontecer dia 25. Além disso, tem a lei eleitoral e eles vão cortar e ai alguém vem no nosso lugar", reclamou.


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