Londrina apresentou o menor índice da história do município do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, na cidade - 0,13%, segundo o último Levantamento do Índice Amostral (LIA). As informações são do Núcleo de Comunicação da Prefeitura.
Conforme o diretor de Saúde Ambiental da Secretaria de Saúde, Maurício Barros foram inspecionados 18.099 imóveis que representam 10% dos 180.910 imóveis cadastrados na cidade. O índice preconizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para que não se corra o risco de epidemia é de até %.
O novo LIA também mostra os índices por regiões da cidade, sendo que o centro ocupa o primeiro lugar em infestação do mosquito com 0,38%; a região oeste vem em segundo lugar com 0,22%; seguida pela região sul com 0,05%; a norte tem 0,02% e na região leste não foram encontrados focos do mosquito.
Entre os principais criadouros do mosquito o levantamento mostra que 39,13% das larvas são criadas em pequenos depósitos espalhados pelo quintal como brinquedos, copos e plantas. As caixas d´água são responsáveis por 26,09% dos criadouros e 13,04% são recipientes como plásticos, pneus, garrafas, entre outros.
De acordo com Maurício Barros os números têm demonstrado que a população está mais atenta em relação ao mosquito. Para ele, isso é resultado das várias ações que a Secretaria de Saúde tem realizado desde janeiro do ano passado quando o índice era de 4,75%, passando para 1,94% em abril último e 0,36% no mês de junho passado.
Entre as principais ações realizadas, Barros destacou o empenho dos agentes de controle da dengue que realizam visitas nos domicílios orientando a população; o trabalho das equipes de educação ambiental que realizam palestras nas escolas levando informações sobre a dengue bem como organizando mutirões e as parcerias firmadas com igrejas, associações de moradores, conselhos municipais e outras entidades.