Após a análise dos resultados de exames e situação clínica, Londrina tem cinco casos confirmados de coqueluche neste ano, sendo que um levou a morte de um bebê de seis meses de vida, o que havia sido divulgado no final de julho.
Desde janeiro são 20 notificações para a doença, com sete registros descartados e outros oito ainda em investigação. Entre os que apresentaram o diagnóstico positivo, quatro são crianças e um é adulto, pai de um dos infectados.
“Infelizmente é uma doença que que voltou a nos preocupar. Há muitos anos não tínhamos casos suspeitos ou confirmados. É importante lembrar a importância, nesse momento mais do que nunca, da vacinação contra a coqueluche. É uma vacina do calendário que está disponível em todas as UBS (Unidades Básicas de Saúde)”, alertou Felippe Machado, secretário municipal de Saúde.
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O imunizante é recomendado ainda durante a gestação, para a mãe, e depois que o bebê nasce são cinco doses, aplicadas entre os dois meses de vida e os quatro anos.
“É uma doença de fácil transmissão e difícil falar da origem dos contaminados. Que possamos tomar os cuidados em relação à vacinação e qualquer sinal ou suspeita que busque a UBS. Nossas equipes estão sendo capacitadas, porque no início pode ser confundida com uma gripe”, frisou.
Entre os sinais que podem ser manifestados na pessoa estão mal-estar geral, corrimento nasal, tosse seca e febre baixa. No estágio de maior gravidade a tosse fica severa e descontrolada, podendo comprometer a respiração e provocar vômito e cansaço.
PROTEÇÃO DOS ADULTOS
Por conta do estado de atenção para a coqueluche no município será intensificada a vacinação de adultos que trabalham diretamente com crianças. No sábado (10) haverá um mutirão com a dose dTpa no posto do jardim Alvorada, na zona oeste, das 8h às 17h.
Poderão procurar a proteção profissionais de saúde, trabalhadores de saúde que atuam com meninos e meninas até os quatro anos e funcionários da educação de berçários e creches que atendem crianças até esta mesma faixa etária, além de doulas.
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