Londrina está entre os três municípios brasileiros selecionados para receber um protótipo do novo modelo habitacional planejado pelo governo federal dentro do programa Casa Verde e Amarela. O projeto prevê soluções em eficiência energética, maior racionalidade no uso de materiais e mais comodidade e conforto climático para os moradores, com recursos de acessibilidade. Para o município, serão liberados R$ 150 milhões para a construção de 152 unidades habitacionais em uma área da prefeitura, localizada entre o jardim São Jorge e o Residencial Jequitibá (zona norte). O anúncio foi feito nesta quarta-feira (23), durante visita do ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.
A escolha dos municípios que receberiam um protótipo do novo modelo habitacional foi feita por meio de concurso público e, além de Londrina, também foram selecionados os municípios de Olinda (PE) e Campo Grande (MS). “Pretendemos fazer desse protótipo um modelo para ser transposto para um conjunto do país como um todo. Esse é o primeiro anúncio, é um piloto”, destacou o ministro. Os recursos para a viabilização do projeto são provenientes do FAR (Fundo de Arrendamento Residencial).
Marinho anunciou também que os valores das unidades habitacionais construídas pelo programa federal foram reajustados em razão da pandemia, que elevou os custos das construções. O valor mais baixo cobrado pelas residências salta de R$ 90 mil para R$ 130 mil. O período de pagamento das famílias foi reduzido de dez para cinco anos, com a possibilidade de quitar o débito antes do prazo, o que antes não era permitido. “Implantamos uma nova metodologia de aluguel social e formas de habilitação das famílias que eram escolhidas ao final do projeto. Agora, elas serão qualificadas pelas prefeituras no início do projeto. Isso dá uma sensação de pertencimento e fiscalização da sociedade”, disse Marinho.
Atualmente, Londrina tem cerca de quatro mil famílias vivendo em situação irregular, segundo a Cohab (Companhia de Habitação). A seleção das famílias que serão contempladas com as 152 moradias será feita com base nos critérios definidos pelo governo federal e, segundo o diretor-presidente da Cohab, Luiz Cândido de Oliveira, a companhia fará o chamamento público para a população que mora no entorno do novo empreendimento. “Tendo cadastro na Cohab e atendendo aos critérios, elas vão participar do processo de seleção.”
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