O Instituto Trata Brasil avaliou os serviços de coleta e de tratamento de esgoto prestados em 81 cidades brasileiras, com mais de 300 mil habitantes. Entre as dez primeiras, a única cidade paranaense é Maringá, sétima colocada no ranking nacional, relativo a 2008.
Curitiba aparece em 11º, e Londrina em 13º, cinco posições acima do ranking do ano anterior.
O volume de investimentos e a redução de perdas de água tratada foram os principais motivos para que os dez primeiros colocados em 2008 melhorassem sua posição em relação a 2007. O município de Jundiaí (SP), por exemplo, passou de quinto para primeiro lugar no ranking por ter reduzido suas perdas de 32% para 27% e aumentado seus investimentos em 86% em relação ao ano anterior. Já Franca (SP), que havia assumido a liderança no ranking publicado em 2009, caiu para a segunda posição, devido a uma redução de investimentos de 31%.
O ranking mostra que, no conjunto dos indicadores avaliados, estão entre as melhores cidades do País: Jundiaí (SP), primeira colocada, com operação municipal em parceria com o setor privado e população de 348 mil habitantes; Franca (SP), em segundo, com operação estadual e população de 327 mil habitantes; Niterói (RJ), em terceiro, com operação privada e população de 478 mil habitantes; Uberlândia (MG), em quarta posição, com operação municipal e população de 622 mil pessoas; Santos, litoral paulista, com operação estadual e população de 417 mil habitantes em quinta posição; Ribeirão Preto (SP), em sexta posição, com operação municipal em parceria com o setor privado e população de 558 mil pessoas; Maringá (PR), com operação estadual e população de 331 mil pessoas; Sorocaba (SP), com operação municipal e uma população de cerca de 576 mil pessoas; seguida de Brasília (DF) com população de 2,6 milhões de pessoas e operação estadual; e Belo Horizonte (MG), com 2,4 milhões de habitantes e também com operação estadual na prestação dos serviços.
O estudo considerou população total atendida com água tratada e com rede de esgoto; tratamento de esgoto por água consumida; índice total de perda de água tratada, o que demonstra a eficiência do operador, calculado com base nos volumes totais de água produzida e de água faturada, tarifa média praticada nos serviços, que corresponde a relação entre a receita operacional direta do prestador do serviço e o volume faturado de água e de esgoto na cidade, além do volume de investimentos em relação à geração de caixa dos sistemas, compreendendo a arrecadação sem despesas operacionais.