Notícias de 2022 voltaram a circular em grupos de WhatsApp com a intenção de "explicar" o gosto e cheio ruins que moradores de Londrina relataram sobre a água nesta semana. A mensagem que está sendo circulada e "encaminhada com frequência" diz o seguinte:
"BRAÇO HUMANO É ENCONTRADO DENTRO DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA | Um braço humano foi encontrado na manhã desta segunda-feira por funcionários de uma subestação da Sanepar do Conjunto Lindóia, na Zona Oeste de Londrina, no Norte do Paraná. Após a descoberta macabra, os funcionários acionaram as autoridades, e a situação foi atendida pela Polícia Militar (PM), que isolou o local até a chegada do Instituto Médico Legal (IML), que fez a retirada do fragmento que boiava dentro da unidade de tratamento. A mão intacta ajudará os peritos do IML no reconhecimento do cadáver, juntamente com exames laboratoriais de DNA. Os peritos não descartam que outros pedaços do corpo ainda estejam submersos devido à grande pressão da tubulação de esgoto".
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A notícia sobre um braço encontrado dentro de estação de tratamento da Sanepar foi publicada em novembro de 2022. Por isso, não tem relação com as reclamações registradas por moradores de Londrina durante essa semana.
Conforme publicado pelo Bonde na quarta-feira (13), "a Sanepar trabalha para remover elementos que alteraram gosto e cheiro da água captada no Rio Tibagi nos últimos dias. As alterações são percebidas por diversos consumidores de Londrina, que reclamam de sentir um sabor que julgam ser semelhante ao de defensivos agrícolas. A concessionária de tratamento não informou o que estaria provocando essas alterações, mas, garante que os parâmetros de qualidade da água estão inalterados e é própria para o consumo".
Já para a Folha de Londrina, Gil Gameiro, gerente da Sanepar, afirmou que o cheiro e o gosto ruim foram sentidos pela primeira vez por um funcionário da empresa que trabalha em uma estação de tratamento no último sábado (9). Ele explica que, a partir daí, já foi iniciada a aplicação de uma substância chamada peróxido de hidrogênio, que ajuda a tratar a água, fazendo a oxidação do material orgânico.
A Sanepar reforçou que a água é potável e não oferece nenhum tipo de risco à saúde dos consumidores.
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