A venda de um terreno do IDR-PR (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná) em Londrina foi parar na Justiça. A área de 22 hectares, na Gleba Cafezal, zona sul, abriga uma casa em que vive uma família. O morador deste imóvel entrou com uma ação na 2ª Vara de Fazenda Pública de Londrina pedindo liminarmente a suspensão do leilão, que está previsto para acontecer no final deste mês. O lance mínimo para alienação do lote é R$ 8,7 milhões.
Segundo o advogado que faz a defesa do morador, o pai dele foi funcionário do Iapar (Instituto Agronômico do Paraná) - transformado em IDR – como vigia na década de 1980. “Ele foi contratado para cuidar da área. Como era muito distante da cidade, na época, a família dele se mudou para esta área, até por conta da comodidade”, relatou Alfredo Lima Pinto.
O vigia se aposentou em 2000, mas continuou morando no lugar. Ele morreu em 2011 e os parentes, em especial o filho, também seguiram na casa. “O imóvel é dele (filho), porque sempre estiveram lá, sempre cuidaram, impediram invasões. Desde que o pai veio a falecer eles continuaram como donos do terreno”, sustentou o advogado. Na prática, a defesa tenta o usucapião, que é a conquista de um bem a partir do uso do mesmo por um determinado tempo.
Saiba mais na Folha de Londrina.