A CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização) republicou a licitação milionária que prevê a modernização do sistema semafórico de Londrina. O primeiro edital havia sido lançado no ano passado, porém, foi suspendido pelo TCE-PR (Tribunal de Contas do Paraná), em março, após a Cage (Coordenadoria de Acompanhamento de Atos de Gestão) alertar sobre supostos problemas, como “especificações técnicas que poderiam dificultar a ampla competitividade”.
Em novembro, a medida cautelar foi revogada pelo pleno do tribunal depois da companhia demonstrar, em contraditório, “ter adotado todas as medidas indicadas pela Coordenadoria de Acompanhamento de Atos de Gestão como necessárias para corrigir as irregularidades apontadas certame”. A nova licitação tem valor máximo de R$ 24,6 milhões, sendo cerca de R$ 5 milhões a mais que o edital anterior. O dinheiro é do Fundo de Urbanização de Londrina.
A cidade tem aproximadamente 280 locais semaforizados, com maior concentração na área central. “O objetivo é ampliar e modernizar o parque semafórico municipal, de forma que permita a gestão de todo sistema de maneira automatizada e remota, melhorando a segurança e fluidez viária através do sincronismo na abertura e fechamento dos semáforos, criando novos eixos viários com 'Ondas Verdes', bem como permitindo otimizar o trabalho das equipes de campo e, com isso, reduzir o tempo de resposta para a manutenção das ocorrências”, pontuou a companhia no termo de referência.
A reportagem procurou a assessoria de comunicação da CMTU, que informou que não irá se manifestar sobre o assunto. Também no termo, a companhia destacou que a “contratação implicará na substituição gradativa de controladores instalados na cidade e interligação com central semafórica, razão pela qual os novos controladores devem ser capazes de se comunicar com a central, de forma a permitir o uso de todas as funções disponíveis no software de controle”. Faz parte do projeto a manutenção de todo o parque semafórico. As propostas poderão ser protocoladas até o dia 20.
A terceirizada terá que dispor de uma equipe para conserto dos aparelhos com técnicos, auxiliares e caminhão plataforma para atuar diariamente das 6h às 22h. Hoje, este serviço é executado por servidores e o aviso sobre o equipamento estar estragado depende, na maioria das vezes, da população.
ACOMPANHAMENTO PLUVIOMÉTRICO
Uma das novidades que o projeto vai trazer é o módulo pluviométrico, que é uma rede de sensores para monitoramento de alagamento em vias, com a função de medir a altura d’água na superfície durante as chuvas. Desta forma, será possível avaliar os riscos de alagamento no lugar.
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