Londrina

Londrina: dinheiro do BNDES exige contrapartida de R$ 2,1 milhões

12 nov 2013 às 17:46

O Bonde deu em primeira mão que a Prefeitura de Londrina quer R$ 19 milhões do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) para fazer a reforma dos dois últimos pavimentos de sua sede. O Núcleo de Comunicação do Executivo informou nesta terça-feira (12) que para conseguir liberar os recursos, o município vai precisar, em contrapartida, investir R$ 2,1 milhões no projeto. Ou seja, a iniciativa vai custar, ao todo, R$ 21.101.912,00.

O projeto de modernização tem sete eixos de atuação e está previsto para ser executado até 2016. O pedido de financiamento de R$ 19 milhões junto ao BNDES está enquadrado na linha de financiamento da instituição e passa agora por um momento de adequações para que seja aprovado pela diretoria do órgão. A expectativa é os recursos sejam liberados no início do próximo ano.


Dos R$ 21 milhões, sete serão utilizados para a reforma física da Prefeitura de Londrina. O restante será distribuído por setores de modernização de softwares e implantação de sistemas, capacitação de servidores e áreas que incidam diretamente na melhoria do serviço prestado ao usuário.


O primeiro eixo do projeto prevê a implantação de Sistema de Gestão Documental e Gerenciamento Eletrônico de Documentos para controlar, padronizar e agilizar o trâmite e acesso aos processos e melhores condições de trabalho ao servidor e contribuintes.


O segundo aponta para a reestruturação e atualização da infraestrutura da rede de comunicação da Prefeitura. O terceiro prevê o desenvolvimento de serviços de Geoprocessamento, voltados à melhoria e eficiência do atendimento ao contribuinte com a padronização de software e banco de dados.


A quarta frente visa capacitar gestores municipais, servidores das áreas técnica e administrativa e demais servidores em cursos gerenciais, de administração e políticas públicas, de informática e sistema de informação. Somado a isso também será investido, através do quinto eixo, no desenvolvimento de sistema próprio informatizado, que operacionalize procedimentos de aquisição de bens e serviços.


A sexta vertente é o recadastramento de bens, redesenho de processos, e disponibilização de instrumentos, equipamentos de apoio e capacitação do quadro de pessoal na área de gestão e fiscalização do patrimônio que aperfeiçoe continuamente a gestão dos bens municipais.


Por fim também, o sétimo eixo prevê investimentos na atualização tecnológica dos sistemas elétrico, de iluminação e de ar condicionado, visando maior eficiência no uso da energia elétrica no Centro Administrativo.

A Secretaria de Gestão Pública já abriu licitação para contratar uma empresa que ficará responsável por formular os projetos necessários para o financiamento junto ao BNDES.


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