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Maior festa popular do Brasil

Londrina de outros carnavais: cidade já teve época de ouro das escolas de samba

Janaína Ávila - Especial para a Folha
10 fev 2024 às 11:30

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- Roberto Custódio
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“Não me leve a mal, hoje é Carnaval”. Os versos de Zé Keti, de uma das mais famosas marchinhas ganha outro tom em Londrina. Com uma programação que cobre diversas regiões da cidade, o Carnaval 2024 também pode ajudar a refletir sobre o que foi feito do Reinado de Momo por essas terras vermelhas. 


Olhar o passado para tentar entender o presente e sonhar com um futuro para os foliões que virão. A maior festa popular do Brasil, em Londrina, passa por um momento importante com esforços para trazer de volta a época de ouro do Carnaval de Rua.

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Não precisamos voltar muito no tempo para descobrir como eram os dias de Folia por aqui. A Avenida Paraná, antes mesmo de virar o Calçadão, recebia as agremiações para o Carnaval disputadíssimo! 

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Londrina não tem morro, mas as Escolas de Samba vinham para o lado de cima da linha férrea para mostrar a força da comunidade, com muito samba e animação. Algumas, ficaram pra sempre na história do Carnaval pé-vermelho outras, foram Escolas de um samba só, mas nenhuma deixou de representar o talento, criatividade e empenho das comunidades um ano inteiro para brilhar na avenida por um punhado de minutos, fosse ela a Paraná, a Maringá, na Leste-Oeste ou no Autódromo. 

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Isso sem falar nos bailes dos clubes privados, onde todos dançavam ao som de bandas formadas também por quem já tinha desfilado na rua horas antes. Histórias de gente que fez e faz samba nesse chão.


INESQUECÍVEL CHÃO DE ESTRELAS

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Na escola de samba Mocidade Alegre, campeã do carnaval paulistano no ano passado, existe uma ala que se chama Chão de Estrelas, uma homenagem a uma das agremiações mais premiadas do Carnaval londrinense. 


Fundada pelos irmãos Osmar e Paulo Novaes, foi uma evolução de outra escola, a Unidos Independente, que nasceu no portão da casa da família na Vila Recreio e fez o seu primeiro desfile em 1964, numa Avenida Paraná ainda tomada pelos carros. “Um desfile extraoficial”, conta Osmar Novaes, hoje com 82 anos. 

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Em 1976, nascia a Chão de Estrelas e Novaes vinha de São Paulo todo ano para dirigir a Escola fundada pelo irmão, trazendo todo o know-how dos carnavais da capital paulista para Londrina. 


“Eu vinha uns 15 dias antes e montava toda a escola que já estava ensaiada. Meu irmão era o Joaozinho Trinta das fantasias. Muito criativo. Não tinha concorrente para nós”, lembra. A Chão de Estrelas acabou em 1979 e deixou saudades, mas não só dela, mas também dos Carnavais daquela época. 


“Em Londrina o Carnaval acabou faz muito tempo, agora tá começando a pegar os blocos, mas antes, nem isso tinha. Londrina, em termos de samba, era fantástica. Os sambistas mais novos não conhecem nem a história dos Carnavais. Ninguém nunca se interessou”, diz.


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:


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Londrina de outros carnavais: a época de ouro das escolas de samba
Nomes poéticos como Chão de Estrelas e uma escola do PCB fazem parte da história da cidade que tem altos e baixos no ritmo da batucada
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