Londrina

Londrina: 625 multas já foram aplicadas em 2019 por estacionar em vagas de idosos e deficientes

12 jul 2019 às 17:41

Somente em 2019, a CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização) já aplicou 625 autuações por uso inadequado das vagas para idosos e deficientes físicos em Londrina. Os dados deste ano são referentes até a última quarta-feira (10).

Destas multas, 246 foram por uso inadequado de vagas de deficientes e 379 de vagas de idosos. Os números já se aproximam do ano passado, que teve 852 multas (391 em espaços de portadores de necessidades especiais e 461 da terceira idade). Em 2017, foram 804 autuações (359 em vagas de deficientes e 445 de idosos).


Em Londrina, atualmente, há 213 locais de estacionamento exclusivo para idosos e 231 para deficientes. Vale lembrar que estacionar nessas vagas sem credencial é infração gravíssima que gera multa de R$ 293,47.


Sobre a elevação no número de infrações, o major Sérgio Dalbem, diretor de Trânsito da CMTU aponta que, "em uma observação primária, há o aumento de veículos circulando na cidade. A cada dia a gente nota mais veículos. Com os congestionamentos e a busca por vagas, não encontrando, as pessoas começam a se aproveitar de vagas idosos e deficientes", comenta. "(O motorista) olha, já imagina que a vaga está livre e encosta lá. As pessoas acabam abusando, não entendem o objetivo da vaga, que é auxiliar quem tem maior dificuldade se locomover. Precisamos fazer o que pudermos fazer para facilitar a vida deles, que já não é fácil".


As autuações geralmente acontecem por meio de denúncias de transeuntes à CMTU, que são verificadas pelos agentes de trânsito.

"Pedimos aos usuários que respeitem a sinalização, como o estacionamento para idoso, deficiente, placas de limites de velocidade nas vias. São colocadas porque teve estudo, acompanhamento. É uma necessidade, não para embelezar a rua. Essas pessoas necessitam de um local mais fácil para ter acesso às suas necessidades. E a placa de velocidade é para evitar um acidente gravíssimo com óbito. Foram 83 mortos em 2018, por isso a recomendação", finaliza o major.


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