O prefeito de Londrina Alexandre Kireeff (PSD) e o superintendente regional da Caixa Econômica Federal, Elcio de Lara, assinam nesta sexta-feira (9), os contratos para a realização das obras do Arco Leste e da BR-369 que fazem parte do Programa Pró-Transporte, do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC 2). O valor previsto das obras do Arco Leste é de R$ 17,8 milhões, dinheiro que será investido em obras de pavimentação e readequação de vias que ligam a PR-445, situada na região sul, à BR-369, situada na região central, pelo lado leste do município. O valor destinado para as obras em torno da BR-369 é de R$ 26,2 milhões. Serão feitas pavimentações de trechos das vias marginais da rodovia. A contrapartida do município é de 5% do valor de cada obra.
Segundo o engenheiro da Secretaria de Obras e Pavimentação, Fernando Bergamasco, os contratos preveem que as obras sejam licitadas até o final do ano, para começarem a ser realizadas em 2015. A previsão é de que as obras sejam finalizadas em 12 meses, a partir do início das obras. Em relação ao Arco Leste, Bergamasco explicou que serão feitos trechos de pavimentação, duas transposições de córregos, um viaduto duplo, recapeamentos em vários trechos e sinalização. Segundo ele, no que se refere à execução da obra, será possível contar com diversas frentes de trabalho ao mesmo tempo, realizando as melhorias em pontos diferentes, porque se tratam de segmentos que vão interligar vias já existentes.
Bergamasco explicou que as obras do Arco Leste vão permitir o desvio do tráfego de passagem, que hoje congestiona a área urbana de Londrina. "Para quem está na PR-445 e pretender ir para a BR-369, a única opção que ela tem hoje é ir pela avenida Dez de Dezembro. Com a obra vai existir um outro corredor que permitirá o desvio deste tráfego de passagem, desafogando as vias locais", ressaltou.
Sobre as obras da BR-369, Bergamasco informou que a intenção das melhorias é de que o tráfego local flua independente da rodovia, interligando trechos e melhorando os que estão em mau estado. "O objetivo deste projeto é criar um fluxo de tráfego local, permitindo que o motorista não precise entrar na rodovia para chegar a seu destino". Entre as obras que serão realizadas estão projetos de drenagem, ou seja, de construção de galerias, de meio fio, pavimentação, deslocamento de postes e rede elétrica e sinalização. "São obras de altíssima complexidade, que requerem muitos levantamentos locais. Cada trecho vai exigir muito detalhamento", informou.
O engenheiro ressaltou que um dos benefícios das obras para a população é criar novas alternativas para o sistema viário, diminuindo o tempo de deslocamento das pessoas. "Toda a população à margem destas pistas vão ganhar um corredor de acesso. Além de atender as pessoas que residem ali, vamos atender as que estão somente de passagem e que passam pelo centro da cidade por falta de alternativas. No caso das marginais, além das questões de acesso, a parte urbanística da cidade será valorizada", disse.