Londrina

Justiça mantém interrogatório de Boca Aberta em suposta calúnia contra Elza Correia

31 mai 2017 às 12:48

O juiz da 5ª Vara Criminal de Londrina, Paulo César Roldão, indeferiu o pedido feito pela defesa de Elza Correia para que o vereador Boca Aberta (PR) não fosse ouvido no processo onde é réu por supostamente ter caluniado a ex-vereadora em outubro de 2015. O advogado João Augusto Sinhorin sustentou que havia indícios de falsidade no atestado médico apresentado pelo parlamentar para justificar a ausência na audiência criminal, que deveria ser realizada no dia 12 de abril. Os esclarecimentos serão prestados no dia 4 de julho.

Em um levantamento próprio, Sinhorin constatou que os documentos apresentados por Boca Aberta em outros processos sempre são expedidos pelos mesmos profissionais, "o que indicaria o conluio do denunciado com os envolvidos para a confecção dos atestados". O juiz Roldão disse que a justificativa do vereador é "plausível para sua falta ao interrogatório, não sendo possível presumir, por ora, que o documento odontológico seja material ou ideologicamente falso".

Segundo o advogado de Elza, a decisão da 5ª Vara Criminal foi "sensata, até porque, se o magistrado considera que os atestados são falsos nesse momento, a defesa do réu poderia pedir a nulidade do processo mais pra frente". A Promotoria de Inquéritos Policiais deve investigar o caso, mas não há prazo para início das diligências.


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