Londrina

Juíza dispensa 40 testemunhas de audiência da Antissepsia

11 jul 2011 às 17:18

A juíza Oneide Negrão transferiu a audiência de instrução da 3ª Vara Criminal para a sala Tribunal do Júri do Fórum de Londrina, em virtude da quantidade de pessoas arroladas na ação criminal do caso Antissepsia.

Ao todo são 15 réus acusados por formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva e estelionato. Além disso, na primeira audiência foram arroladas 20 testemunhas de acusação e mais de 40 de defesa - estas foram dispensadas. Entre os réus está o ex-procurador do município, Fidélis Canguçu.


Entre as testemunhas estavam o secretário de Governo, Marco Cito, e a primeira-dama, Ana Laura Lino Barbosa. O membro do primeiro escalão de Barbosa Neto (PDT) foi um primeiros a sair da audiência e afirmou ter explicado apenas como procedeu a rescisão com os instituto Gálatas e Atlântico, que prestaram serviços básicos na área da saúde e foram acusados de desviar dinheiro público com uso de notas frias. Cito negou ter interferido no pagamento das empresas. "O único momento em que eu falei com o doutor (Fidélis Canguçu, réu no processo) a respeito do pagamento, foi em uma reunião não sobre esse assunto, e ele me disse rapidamente que deveria fazer o pagamento, para que o município não tivesse nenhuma ação contra ele", disse.

Canguçu permanece na audiência. O proprietário do Instituto Gálatas, Bruno Valverde, deixou o Fórum de Londrina sem falar com a imprensa (com informações rádio Brasil Sul).


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