Londrina

Idosas entregam sapatinhos de lã na Maternidade Municipal de Londrina

08 mai 2024 às 19:25

As secretarias municipais do Idoso e de Saúde de Londrina realizaram, nesta quarta-feira (8), uma ação para celebrar o Dia das Mães na Maternidade Municipal Lucilla Ballalai. Por meio do Projeto Troca de Saberes (módulo artesanato intergeracional), cerca de 25 idosas atendidas no CCI (Centro de Convivência da Pessoa Idosa) Oeste confeccionaram e entregaram sapatinhos de lã para as mães que estavam na unidade de saúde. Foram distribuídos cerca de 50 pares em tricô.


A proposta do Troca de Saberes, que iniciou em 2019, é proporcionar momentos de intercâmbio entre diferentes gerações. Os idosos participantes compartilham seus conhecimentos e assumem um papel de protagonismo, além disso, cada módulo da iniciativa trata de um tema diferente.


Para a secretária municipal do Idoso, Andrea Ramondini Danelon, as ações do projeto visam valorizar o conhecimento das pessoas idosas. “Assim, elas se sentem produtivas, conhecedora de saberes e potencialidades. Atividades como esta também combatem o isolamento social das pessoas idosas, a troca de experiências, e aproximam gerações diferentes”, destacou.


“É um momento de muita alegria, de festa, deu para perceber isso na recepção das mães, e foi muito gratificante participar deste momento”, observou o secretário de Saúde, Felippe Machado.


Edna Dalécio, 78, é uma das idosas que participou da confecção e entrega dos sapatinhos. Ela participa das atividades do CCI Oestes há cerca de cinco anos. “Fizemos os sapatinhos em crochê e tricô, em duas semanas produzimos tudo, somente eu fiz nove. É ótimo participar deste projeto, me sinto feliz, grata e útil para as pessoas, e isso é o melhor de tudo”, disse.


A coordenadora do CCI Oeste, Rosely Gomes Sonoda, comentou que em vários anos foi possível homenagear diferentes segmentos, por exemplo, para os profissionais da área da saúde, e agora para as mães. “Observamos que muitas pessoas idosas são bastante altruístas e estas ações visam valorizar o conhecimento que elas têm, pois são organizadas a partir de seus conhecimentos. Assim, uma pessoa vai ensinado a outra e podemos fazer algo para o coletivo”, explicou. (Com informações do N.Com)

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