Será que desta vez vai? A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) determinou que a partir do dia 1º de fevereiro deste ano os estabelecimentos de saúde de Londrina não poderão mais depositar o lixo hospitalar no aterro sanitário municipal.
De acordo com as resoluções de número 358, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), e de número 306 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a destinação final do lixo produzido pelos estabelecimentos de saúde é responsabilidade dos próprios geradores.
Segundo o assessor técnico da CMTU, João Costa, os prazos já foram dilatados duas vezes, atendendo a pedido dos hospitais e clínicas médicas.
A partir do dia 31 de janeiro, conforme determina a nova lei ambiental, a empresa Fossil Saneamento, que presta serviços para a CMTU, deixará de coletar o lixo gerado pelos hospitais e outros estabelecimentos de saúde. Eles terão de contratar uma empresa especializada em recolhimento de lixo hospitalar e tratamento de resíduos contaminados, que só poderão ser depositados em aterros sanitários licenciados.
De acordo com Costa, os aterros mais próximos operando com essas características estão localizados em Curitiba e São Paulo, e é para lá que o lixo hospitalar terá de ser transportado, já que o aterro licenciado da cidade de Cianorte (PR), não está recebendo este tipo de material. Para o transporte especializado existem, no Paraná, empresas em Maringá, Sarandi e Curitiba, que poderão ser contratadas para o serviço.
Dados levantados pela CMTU apontam a existência de cerca de 500 estabelecimentos de saúde no município, que produzem, mensalmente, cerca de 63 toneladas de lixo hospitalar, o equivalente a duas toneladas por dia. Apenas a Santa Casa de Londrina produz, diariamente, mais de mil toneladas de lixo, que hoje ainda são depositadas no aterro sanitário municipal, em valas sépticas, sem qualquer tipo de tratamento.
Informações da Prefeitura de Londrina