A Corregedoria da Guarda Municipal de Londrina vai ficar responsável por apurar a situação envolvendo o guarda Reginaldo Gabriel Santos, de 34 anos, que acabou baleado na tarde de terça-feira (3) depois de ignorar uma abordagem da Polícia Militar (PM) na avenida Esperança, em Cambé. "Já pedi para que a Corregedoria reúna toda a documentação relacionada ao caso para instaurar a sindicância. Vale lembrar que a investigação interna será realizada de modo paralelo aos inquéritos abertos pela polícia", explicou o secretário municipal de Defesa Social, coronel Rubens Guimarães.
O guarda municipal foi baleado por policiais da Rotam, quer procuravam os responsáveis por assaltar um estabelecimento no centro de Cambé. Um dos suspeitos parecia com Santos, de acordo com a PM. O guarda teria colidido uma moto contra a viatura policial e acabado baleado após, supostamente, ter sacado uma pistola 380. Sobre o fato de o homem ter ou não ter o registro da arma, Guimarães foi taxativo: "É um crime, que será respondido por ele, caso necessário, na esfera judicial".
O secretário lembrou que a sindicância vai apurar a possível participação do guarda municipal no assalto registrado em Cambé. "Queremos investigar o que realmente aconteceu e a conduta do agente", observou. O guarda municipal pode ser até exonerado ao final dos trabalhos de apuração.
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Como a ocorrência envolveu policiais militares, o caso também deve ser investigado pelo 5º Batalhão de Londrina. Já o delegado de Cambé, Jorge Barbosa, vai averiguar o suposto crime de porte ilegal de arma do guarda londrinense.