Pouco mais de uma semana desde que moradores de Londrina e de Cambé começaram a reclamar do gosto e do cheiro da água que vem da Sanepar (Companhia de Saneamento do Paraná), o gerente geral da companhia na região Nordeste garantiu que o problema já foi solucionado na estação Tibagi, que fica na estrada do Limoeiro, na zona leste.
“Tivemos adição de produtos, reconhecemos o problema, fizemos todas as ações mitigadoras para o processo de tratamento. Isso está resolvido, já está saindo água com qualidade ótima da estação. Não há mais gosto na água hoje tratada. Agora é preciso ter o tempo de reposição para trocar toda essa água do sistema da rede, do sistema do reservatório e das caixas de água dos imóveis”, afirmou Antônio Gil Gameiro.
Entre os produtos aplicados para tirar o “sabor” nada agradável da água estão dióxido, peróxido e carvão ativado, além das outras soluções que já costumam ser utilizadas.
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“São produtos homologados pelo Ministérios da Saúde para o processo de tratamento. É utilizado no mundo inteiro e não é diferente aqui. A água que tem algum processo de matéria orgânica é perfeitamente tratada com todos esses produtos e não causa nenhum resíduo”, destacou.
De acordo com a Sanepar, o problema teria sido provocado por matéria orgânica e algas encontradas em alguns pontos do rio Tibagi, que abastece 60% dos imóveis de Londrina e 90% de Cambé.
“O Tibagi nasce em Ponta Grossa e durante a semana passada inteira e o fim de semana fizemos trabalhos para identificar a origem. O excesso de matéria orgânica estava atrapalhando o processo de tratamento. Oficializamos o IAT (Instituto Água e Terra), que é o órgão responsável pela fiscalização ambiental, para que tome as providências nos pontos que identificamos.”
Gameiro ainda rebateu a possibilidade de pessoas terem ficado doentes ou passado mal após o consumo da água.
“É a primeira vez que isso acontece? Não. Foi a pior evento que aconteceu? Não. Já tivemos piores e passamos por isso. O problema é que é preciso ter um tempo de entendimento. Em nenhum momento foi arriscada a qualidade da água à população. A todo momento a Sanepar veio a público dizer que essa água é potável para tomar. A população tem que ter a segurança”, defendeu.
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA: