A funcionária da Universidade Estadual de Londrina (UEL) suspeita de desviar R$ 50 mil do Colégio Aplicação será investigada em um Processo Adminsitrativo Disciplinar (PAD) pela instituição de ensino superior. A portaria instaurando o procedimento foi assinado pela reitora Berenice Jordão no dia 20 de outubro e a comissão tem um prazo de 90 dias para apresentar o relatório.
Conforme adiantou o Bonde em 25 de julho, o Colégio de Aplicação Pedagógica da UEL apura desde aquela data possível desvio de doações feitas por pais e alunos no momento da rematrícula. À época, a direção financeira da APMF acreditava que o rombo chegaria a R$ 30 mil.
A servidora, que não teve o nome diculgado, teria feito um cartão bancário e utilizado até cheques sem fundos para movimentação dos valores. Entre os gastos, estariam contas particulares da funcionária e até gastos em rodízio de pizza. Ela já está afastada das funções.
De acordo com a Procuradoria Jurídica da UEL, o órgão constatou inconsistência na prestação de contas em relatório encaminhado pela direção do Aplicação. A servidora também não comprovou as movimentações financeiras.
A comissão instaurada vai verificar documentos e rastrear valores para verificar se há ou não responsabilidade da servidora denunciada. Se comprovadas as irregularidades, as punições cabíveis vão de advertência, suspensão e até demissão, além de responder criminalmente na Justiça.