Londrina

Familiares invadem Acesf e retiram corpo sem autorização; viúva alega agressão

11 nov 2019 às 14:07

Uma grande confusão foi registrada no último sábado (9), na Acesf (Administração dos Cemitérios e Serviços Funerários de Londrina). Pessoas de uma família invadiram a sala de preparação de corpos da autarquia para retirar um familiar que estava sendo preparado para o velório que seria realizado na capela 2 da Acesf, na avenida JK.

De acordo com o superintendente da Acesf, Leonilso Jaqueta, a confusão começou por conta da utilização da capela 2, que não estava em condições de uso por causa da prorrogação do tempo de um velório no mesmo espaço. Isso aconteceu por conta da forte chuva que atingiu a cidade na última sexta-feira (8), que atrasou o sepultamento da pessoa que estava sendo velada no local.


Devido a isso, na manhã seguinte a capela estava sem a limpeza necessária para a utilização, o que atrasou o velório em uma hora, segundo Jaqueta. Isso teria irritado os familiares que queriam usar o espaço. "Eles invadiram a sala de corpos, quebraram um biombo, tiraram o morto com o caixão e levaram para a capela sem a autorização da Acesf e começaram o velório por conta própria”, comentou o superintendente.


A PM (Polícia Militar) e a GM (Guarda Municipal) foram acionadas e um B.O (Boletim de Ocorrência) foi registrado contra os invasores.


Na tarde desta segunda-feira (11), familiares envolvidos na confusão registrada no último sábado (9) na Acesf procuraram a reportagem e alegaram que a viúva foi agredida por uma funcionária da autarquia, sendo inclusive registrado um boletim de ocorrência por conta da agressão.


O advogado da viúva, Ricardo Daher, informou que medidas serão tomadas, como a realização de um exame de corpo de delito na próxima semana, comprovando a agressão por parte da funcionária.


Daher ainda informou que a família vai entrar com uma representação criminal contra a servidora, além do acompanhamento e medidas para instauração de processo administrativo, bem como ação cível indenizatória contra a Acesf.

Procurado pela reportagem, Leonilso Jaqueta informou que um B.O (Boletim de Ocorrência) por parte da autarquia também foi aberto, para que as investigações aconteçam e tudo seja devidamente esclarecido.


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