Londrina

Falta de medicamento assusta renais crônicos

13 nov 2002 às 10:16

Cerca de 260 portadores de insuficiência renal crônica em Londrina - de um total de aproximadamente 350 - estão assustados desde segunda-feira. Há dois dias acabou na rede pública de saúde o medicamento Eritropoetina, utilizado para estimular a eritropoese (formação de hemácias) em pacientes com o problema.

''Esta situação é apavorante para nós'', afirma o renal crônico Orlando dos Reis, 39 anos, que faz uso da Eritropoetina há cinco anos, três vezes por semana, durante as sessões de hemodiálise no Instituto do Rim. Uma assessora da 17ª Regional de Saúde - que preferiu não se identificar - admitiu, ontem, a falta do remédio e disse que o problema foi encaminhado ao secretário de Estado da Saúde, Luiz Carlos Sobania.


Por sua vez, a Secretaria de Estado da Saúde, através da assessoria de comunicação, admitiu a carência, mas informou que a Central de Medicamentos do Paraná (Cemepar) fez a compra de 300 ampolas do remédio em caráter emergencial, que deverão chegar hoje a Londrina. De acordo com a Secretaria de Saúde, a entrega do Eritropoetina atrasou por falta de documentação no processo de licitação para a compra mensal; mas a situação deverá ser regularizada na semana que vem. Mensalmente, a Cemepar envia a Londrina cerca de 4 mil ampolas.

Leia a reportagem completa na Folha de Londrina desta quarta-feira.


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