A Promotoria de Defesa do Patrimônio Público de Londrina ajuizou uma ação de improbidade contra o ex-presidente da Companhia de Habitação (Cohab) João Verçosa, o ex-assessor jurídico da companhia Rômulo Perin Alvarenga e o empresário Pedro Kurunczi, dono da Kurunczi Engenharia e Construções. As informações são da Folha de Londrina.
O trio é acusado de descumprir cláusulas de um contrato assinado em fevereiro de 2011, durante a gestão de Barbosa Neto (PDT). Segundo a ação, a empresa Kurunczi teria subcontratado, sem autorização prévia da Cohab, outra construtura para executar parte do projeto. O contrato é referente a construção de 117 moradias nos jardins Nova Esperança e Jamile Dequech (zona sul) e Felicidade (zona norte).
O dinheiro, cerca de R$ 4 milhões, proveio do Ministério das Cidades com contrapartida municipal. Na ocasião, o então assessor jurídico da companhia, Rômulo Alvarenga deu parecer favorável. Ele também é acusado de adulterar o documento após questionamento do diretor técnico da Cohab, Jonas Villar Pitz, autor de denúncias ao MP sobre a companhia.
Verçosa teria cometido improbidade por conhecer a violação da cláusula e não ter adotado providências. À Folha, o ex-presidente da Cohab disse que não rescindiu o contrato para não prejudicar o município. Já Alvaranga disse não ter havido adulteração no documento e sim uma "retificação do parecer". O empresário Pedro Kurunczi preferiu não dar entrevista, afirmando que primeiramente conversaria com seu advogado.
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