Londrina

Estudo do IAP revela poluição em ribeirão de Londrina

24 nov 2010 às 16:11

A Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMA), por meio do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), divulgou os resultados dos relatórios de monitoramento da qualidade da água nas bacias hidrográficas urbanas de Londrina.

Os dados, obtidos entre 2007 e 2009, foram publicados na data em que se comemora o Dia do Rio, nesta quarta-feira (24). Foram monitorados 35 pontos localizados nas bacias do rio Jacutinga, bacia do Lindóia, bacia do Limoeiro, bacia do Cambe, bacia do Cafezal e bacia do rio Três Bocas.


"Constatamos que a qualidade da água está, na maioria dos pontos, boa, mas as ações de plantio de mata ciliar, saneamento e educação ambiental e monitoramento devem ser reforçadas. Com planejamento e conscientização ambiental ainda é possível reverter o atual quadro de poluição dos rios", declarou o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Jorge Augusto Callado Afonso.


RESULTADO


Foram enquadrados como Classe 2 (boa) as estações de monitoramento localizadas acima do Lago Igapó, no Ribeirão Cambé e todas as estações das bacias dos rios Cafezal, Limoeiro, Jacutinga e Três Bocas. As estações localizadas a baixo da barragem do Lago Igapó estão na Classe 1 (muito boa). A situação mais crítica está nas estações de monitoramento do ribeirão Lindóia, enquadrado na Classe 3 (poluída).


"As ações de preservação somente serão eficazes com uma participação todos. Por isso, disponibilizamos este relatório, procurando oferecer subsídios às entidades governamentais, não governamentais, acadêmicas e a todos os cidadãos, para que possam participar e colaborar com a solução dos conflitos de uso e preservação da água", explicou o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Jorge Augusto Callado Afonso.


O relatório constata que a poluição encontrada nos rios de Londrina é predominantemente de origem orgânica - coliformes fecais, matérias orgânicas que reduzem a concentração de oxigênio dissolvido na água.

Além disso, os lixos domésticos e a ausência de vegetação também contribuem para reduzir a qualidade da água. O ribeirão Lindóia, por exemplo, é o rio que apresentou os menores índices de qualidade da água. As causas estão diretamente relacionadas com a ausência de mata ciliar em seus leitos e pelas ocupações irregulares em suas margens.


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