A estudante de administração Érica Pedrão Brito, de 34 anos, segue internada na UTI do Hospital Evangélico, correndo risco de morte. Ela foi agredida com uma pedrada na madrugada de sábado na avenida Celso Garcia Cid, onde índios protestavam em frente à sede da Funai.
Depois de ser submetida a uma drenagem de hematoma no cérebro, Érica Pedrão Brito está sedada na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Evangélico e respira por aparelhos.
Familiares pedem a divulgação de que a vítima precisa de sangue. As doações podem ser feitas no Hemocentro da rua Souza Naves.
A agressão
Segundo familiares de Érica, ela e o marido, Anderson, retornavam para casa, na madrugada de sábado, depois de um churrasco com amigos. Quando trafegavam, teriam ouvido um barulho e viram pessoas se movimentando ao redor do carro, um Fusca. De repente, objetos começaram a ser arremessados contra eles.
Para fugir, Anderson acelerou, mas uma pedra de concreto de aproximadamente um quilo e meio atingiu o capô do carro, quebrou o para-brisa e acertou a cabeça da mulher. Ela desmaiou. O marido conseguiu avançar por mais alguns metros e, quando tentava reanimar Érica, um motorista de ônibus percebeu e chamou socorro, que chegou rapidamente.
O índio Elói Jacinto afirmou que, pouco antes, um carro e uma moto passaram pelo local e houve um disparo, que atingiu a perna de um índio de 14 anos. Ele não precisou ser internado. "O pessoal estava meio amedrontado e decidiu fazer a barreira", relatou.