Prometida para julho e depois para outubro, a entrega da reconstrução do terminal do Acapulco, na região sul de Londrina, deverá acontecer apenas em dezembro. O consórcio responsável pelos trabalhos encaminhou para a secretaria municipal de Obras e Pavimentação, na terça-feira (26), um pedido de prorrogação de prazo, que vence em oito de outubro, de mais dois meses.
No ofício para justificar a solicitação - que a FOLHA teve acesso - a empreiteira alegou nove intercorrências, entre elas, a demora para a demolição do terminal existente, as chuvas de janeiro a abril, a execução de um muro de contenção, mudança de redes de água e esgoto, dificuldades com redes já existentes e atraso para a pavimentação asfáltica.
“Em virtude das situações ocasionadas conforme descrito, houve atrasos na obra, fazendo-se necessário, nesse momento, um acréscimo de 60 dias de prazo para que possamos concluir a obra de acordo com as boas técnicas da construção”, destacou a empresa. O pedido agora será analisado pelos técnicos da secretaria de Obras para, posteriormente, o aditivo ser formalizado pela secretaria municipal de Gestão Pública.
EVOLUÇÃO A PASSOS LENTOS
A construção do novo terminal começou em agosto do ano passado, com previsão de conclusão em 11 meses. Em 13 meses de intervenções, foram executados 68% dos serviços, uma evolução média mensal de 5,2%. Enquanto a estrutura não fica pronta, os passageiros seguem no terminal provisório instalado por meio de pontos de ônibus na avenida Chepli Tanus Daher.
Com os dias quentes, a infraestrutura tem incomodado os usuários do transporte coletivo. “A sombra é mínima e passamos muito calor tendo que esperar os ônibus no ponto, o bom mesmo era se estivéssemos no novo terminal, que é maior, pelo jeito ficará mais arejado”, lamentou o autônomo Felipe Batista.
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