A dona de casa Vanuza Gonçalves mora em Cambé (Região Metropolitana
de Londrina) e praticamente toda a semana vem para Londrina resolver
pendências médicas ou comprar no comércio. Sempre encontra a mesma
situação: a falta de estrutura para os passageiros da região
metropolitana. “Quando chove, nos molhamos. Se está sol, não tem
cobertura para todos. Faltam bancos e mais comodidade”, elencou.
Atualmente, quem desembarca na cidade ou pretende ir para os
municípios da região, como Cambé, Ibiporã e Rolândia, precisa usar os
pontos de ônibus espalhados pela avenida Leste-Oeste, no entorno do
Terminal Urbano Central. Mas a promessa do governo do estado é que esse
panorama mude em breve. O Terminal Metropolitano deverá ser edificado no
terreno do antigo IBC (Instituto Brasileiro do Café), na esquina da
Leste-Oeste com a rua Bahia, em frente ao Terminal Central.
A área - hoje abandonada – ocupa um quarteirão, tem cerca de 11 mil
metros quadrados e está avaliada em aproximadamente R$ 17 milhões. No
final de outubro do ano passado foi publicado um decreto estadual
declarando o terreno como de utilidade pública “para fins de
desapropriação extrajudicial ou judicial”. O mesmo decreto informa que o
lugar possui três construções.
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Segundo a coordenadora do Núcleo Regional da Casa Civil em Londrina,
Sandra Moya, o valor estimado para compra do terreno pode ter alteração.
“Teve divergência na metragem das matrículas que pegamos no cartório.
Tivemos que fazer o confronto do que já existia. O governo do estado
está fazendo uma nova avaliação para que possa adquirir o terreno”,
explicou. “Buscamos outros locais e alternativas, mas o único lugar que
temos que fica bom para os passageiros que precisam ir ao centro ou ao
Terminal Central foi este”, acrescentou.
O estado pediu para as entidades de classe londrinense, como
Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil) Paraná Norte e a
Acil (Associação Comercial e Industrial de Londrina), doarem o
anteprojeto do terminal. Este documento aponta a dimensão e as
características do projeto arquitetônico, como as plantas da construção e
cálculo das áreas.
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