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Empresas vão à Justiça pôr fim à paralisação no transporte coletivo de Londrina

Simoni Saris - Folhapress
01 mar 2022 às 14:01

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- Guilherme Marconi/Grupo Folha
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As concessionárias Londrisul e TCGL (Transportes Coletivos Grande Londrina), operadoras do sistema de transporte coletivo em Londrina, impetraram um pedido de interdito proibitório na Justiça do Trabalho para que seja determinada a suspensão da paralisação dos trabalhadores e o retorno imediato do serviço. A categoria esperava receber até a última segunda-feira (28) os valores referentes ao PPR (Programam de Participação nos Resultados) de 2021 e os R$ 300 de vale alimentação correspondentes ao período de julho a dezembro do ano passado. Como o pagamento não foi feito, eles decidiram cruzar os braços nesta terça-feira (1). 


Segundo o advogado da Londrisul, Osvaldo Alencar Silva, o pedido de interdito proibitório foi apresentado à Justiça na manhã desta terça-feira e a expectativa é de que o parecer saia até o final do dia. "O transporte público de Londrina tem como operadoras as concessionárias, mas a renda do transporte é repassada pelo município. Para pagarem os funcionários e os custos, as empresas dependem do que recebem do município. Foi combinado que assim que o município repassasse o valor para as empresas, seria repassado aos trabalhadores", explicou.

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Silva disse que o município teve dificuldade para cumprir o prazo para o repasse em razão do "processo administrativo demorado". "A CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização) é um órgão cuidadoso, faz o dever de casa. Mas não deu tempo de repassar o reequilíbrio financeiro às empresas. Sem o repasse, não tem como pagar os trabalhadores", justificou.


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